segunda-feira, 10 de março de 2014

Descobrir


Observar uma criança descobrir o mundo é a coisa mais fascinante! A felicidade com as pequenas descobertas e grandes conquistas ensinam o quanto as vezes levamos a vida muito a serio ou com tamanha ansiedade que chega a atropelar tudo e à todos.

Minha Maria esta na fase de dar os primeiro passos e ao observar sua aventura, pude viajar um pouco e associar com a maneira como conduzimos nossa vida. Pensei o quanto muitas vezes somos ansiosos, apressando os fatos e desejando que as coisas rapidamente aconteçam.

Nesta aventura da Maria, é possível notar aqueles que se espantam com o fato dela ainda não andar, haja vista que já tem um ano - rsrrsrsrsrsrs. Porém o mais incrível nisto tudo, é o quanto ela está indiferente a esta pressão e nós (eu e meu marido) respeitando este momento, damos todo o suporte necessário que uma criança nesta idade necessidade: SEGURANÇA e AMOR. Fatores importantíssimos para que cresça e torne-se uma adulta confiante nos passos firmes que dará pela vida.

Desta forma, aprendo mais uma vez que o respeito com o tempo de cada um é fundamental, poderia muito bem criar as mais variadas maneiras e até mesmo "obriga-la" a andar, porém existe algo muito mais importante: o processo.  A nós pais, compete somente estar por perto e dar o suporte necessário para que esta aventura seja incrível e registrada positivamente em sua vida.

Penso que em todas as situações do cotidiano temos algo para aprender... as vezes conseguimos e não há necessidade de revisar a matéria, em outros momentos não... assim é a vida...

Até a próxima....


Sabe aquele livro que conversa diretamente com suas angustias e questionamentos sobre a vida e as relações humanas? Pois bem, apresento à vocês minha mais recente admiração: Lya Luft! Uma autora que escreve sobre as angustias do dia a dia, ora de maneira suave e com intensa alegria e ora de forma densa com o peso que as vezes a vida tem...

Dentre tantas coisas, ressalta a importância e a ausência de uma escuta e fala carinhosa... diz que não sabemos nos comunicar... e desde que minha pequena chegou a este mundo, parei para refletir sobre este assunto e conclui o mesmo que Lya: não somos afetuosos em nossas falas!! A grande maioria das pessoas sentem-se ofendidas com o silencio do outro ou utiliza da entonação diferenciada da voz para fazer-se ouvir.

Busquei a partir desta constatação que aflorou ainda mais com este livro, observar mais minhas relações e tentar estabelecer diálogos de afeto e quando não era possível utilizar do silencio como instrumento e assim preservar o que penso ser fundamental em uma relação: RESPEITO. Conclui que onde ele reside, não há espaço para grosserias - vindo estas disfarçadas nas mais diversas formas - e que portanto caberia a mim querer ou não alimentar este ciclo...

Apresento uma leitura, para aqueles que estão em busca de refletir e transformar sua maneira de olhar a vida e as relações que aqui estabelecemos...

Fica a dica...

até a proxima